domingo, maio 28, 2006

Equipa do Bruno supera "Massacre ao sol"

A 16ª jornada da Liga Betadine ficou marcada pelo calor intenso que se fez sentir no passado Sábado em Lisboa, e sem possibilidades de efectuar substituições, mesmo sendo submetidos a um esforço sobrenatural durante a hora de jogo e o larguíssimo período de descontos com que o Manel dos Óculos brindou as equipas, os jogadores não se pouparam a esforços para conseguir os três pontos.

Os capitães Bruno e Ribeirinho apresentaram as seguintes equipas:

Equipa do Bruno
Cajó, Lineu, Pedro Oliveira, Nuno Heavy, Quim Zé, Bruno (cap.) e João Leitão

Equipa do Ribeirinho
Orlando, Miguel Oliveira, Nuno Coelho, Lapa, Ribeirinho, Pedro Monteiro e Pupu.

A equipa do Bruno entrou melhor no jogo, conseguindo um parcial inicial de 3-0, e conseguiu manter a vantagem de 2, 3 golos até aos 7-4, fruto de boas triangulações, e futebol directo e aberto para os avançados João Leitão e Bruno.
A esta situação responderam os do Ribeirinho por intermédio do “bombardeiro” Pedro Monteiro, que com mísseis de fora da área foi autor dos 4 golos inicias da sua equipa e ia mantendo a incerteza no vencedor na partida.

A partir desta fase, a equipa do Bruno deu o “estoiro” e foi encostada pelos do Ribeirinho, entrando-se numa fase da partida onde a equipa do Bruno se limitava a despejar bolas para a frente, face ao pressing sofrido pela pressão imposta pelos adversários.
Numa postura totalmente ofensiva, os do Ribeirinho colocaram 2 avançados fixos (Pupu e Lapa), dois médios encostados na frente (Ribeirinho e Monteiro) cabendo ao Miguel e ao Nuno Coelho o papel de cobertura, não desprezando subidas até á área contrária.

A esta situação, tentaram os do Bruno responder, unindo esforços na defesa, e soltaram o Leitão na frente para tentar jogar largo para o avançado, que era apoiado pelo Bruno e ocasionalmente pelo Lineu.

Esta nova situação de jogo resultou num autêntico “massacre” imposto pelos do Ribeirinho que foram reduzindo a diferença até á vantagem mínima (8-7).

Pelo meio algumas oportunidades perdidas pelos do Bruno, suficientes para matar o jogo, mas escassas para aligeirar a imagem de massacre, expresso na quantidade imensa de bolas que esbarraram nos postes, na floresta de pernas adversárias, nos enormes guarda-redes Cajó e Nuno Heavy e nas situações em que a falta de lucidez terá tirado a possibilidade de inverter o resultado.

E mais uma vez, como quem não mata, tem o seu destino traçado, os do Bruno num rápido e largo contra-ataque marcaram o 9-7, numa jogada de excelente recorte técnico.

As forças não davam para mais, e a partida finalizou com um alívio do Quim Zé para a “quinta”, que só não rendeu o prémio Bacalhau porque o Miguel Oliveira deu bilhete de ida sem regresso à Nike Total 90 Aerow amarela e azul, da qual se diz(ia) ser "um missil de alta potência e velocidade".
Era verdade!

Momento da partida
Lapa, um dos jogadores mais infortunados no plantel e sujeito a grande numero de lesões, recebe a bola isolado junto à baliza do Cajó, e quando se preparava para lhe dar seguimento, sofre uma lesão no calcanhar, estatelando-se sozinho e perdendo a oportunidade de empatar a partida.

Até para a semana

domingo, maio 21, 2006

"Obuses de Bento esbarram no catennacio de Miguel"

Miguel Oliveira é o primeiro finalista da NAB CUP, após derrotar Nuno Bento na primeira meia-final da competição por 5-3, numa partida marcada pelo confronto do “Catennacio” contra a “Artilharia” onde o primeiro levou claramente a melhor.

Os capitães escolheram os seguintes alinhamentos:

Equipa do Miguel Oliveira
Orlando, Miguel Oliveira (cap.), Nuno Coelho, Lineu, Nuno Silva, Hélder João, Pupu e Pedro Monteiro.

Equipa do Nuno Bento
Abílio, Abel, Cajó, Nuno Heavy, Quim Zé, Ribeirinho, Nuno Bento (cap.) e Lapa.

O resultado final de 5-3 que dá a presença na final da Taça ao Miguel Oliveira, assenta com justiça ao que durante a hora de jogo se passou em campo.

A equipado Miguel, assentou o seu jogo numa defesa compacta e bem organizada, que possibilitava as saídas para o ataque de forma segura e bem estruturada, nunca entrando em grandes correrias e não dando grandes hipóteses aos seus adversários para explorar o contra-ataque, dando-se ao luxo de perder oportunidades de golo suficientes para garantir à sua equipa uma fase final de jogo mais descansada.

Ao invés os do Nuno Bento, embora ainda saíssem na frente do marcador, não conseguiram manter essa vantagem de jogo, e permitindo a reviravolta até aos 4-1, tiveram de “correr atrás do prejuízo”.

Assistiu-se então a um jogo de ataque pouco conseguido pelos do Nuno Bento, com o capitão a encabeçar a lista dos mais perdulários.
Dando sempre muitos espaços aos adversários, que por intermédio de uma linha média muito forte, causaram grandes embaraços a todo o sector defensivo contrário, os do Miguel com a vantagem no marcador cifrada em 3 golos, limitaram-se a defender bem a vantagem conseguida.

A vitória sorriu ao Miguel Oliveira, que deixa pelo caminho mais um adversário e apura-se com inteira justiça para a final da NAB CUP.

O jogador que à partida para a competição se apresentada com a pior classificação (8º) entre os apurados, chega ao jogo final após deixar pelo caminho nos quartos de final o seu irmão, com uma vitória por 6-4, e o adversário de Sábado nas meias-finais, sendo considerado como o “tomba-gigantes” da competição.

Espera agora calmamente o embate entre o Orlando em clara subida de forma e com a confiança em alta, e o Ribeirinho, jogador que já demonstrou melhores dias.

O resultado de Sábado operou grandes mexidas na tabela classificativa, com o Quim Zé a baixar ao segundo lugar por troca com o Nuno Silva, e o Nuno Coelho a abandonar a lanterna vermelha, agora nas mãos do isoladíssimo Abel.

Momento do jogo:
Esta partida marca o regresso do Nuno Heavy ao convívio desportivo com seus amigos, um regresso muito saudado, inclusive com veia poética por um dos elementos do Núcleo.
A condição física ainda está longe do ideal, mas o que importa é a sua presença, que há muito que não se fazia sentir, e que deixava saudades entre todos.

Até para a semana

domingo, maio 14, 2006

Guarda-redes brilham e garantem a divisão de pontos

Mais um grande jogo na realização da 15ª jornada da Liga Betadine, a provar que por aqui os “Roberts” não calçavam!

Numa jornada em que ser voltou ao número tradicional de jogadores, com 7 elementos para cada lado, os capitães Nuno Coelho e Quim Zé escolheram as seguintes equipas:

Equipa do Nuno Coelho
Hélder João, Nuno Rafael, Nuno Coelho (cap.), Lineu, Miguel Martins, Nuno Silva e Pupu

Equipa do Quim Zé
Cajó, João Leitão, Pedro Oliveira, Quim Zé (cap.), Lapa, Bruno e Nuno Bento.

Partida muito emotiva e equilibrada, alternando as equipas na liderança do marcador, com os guarda-redes a destacarem-se com muito trabalho e defesas de elevado grau de dificuldade.

Destacaram-se entre os postes o Cajó pela equipa do Quim Zé e o Nuno Rafael pelos do Nuno Coelho, que na fase final da partida, na altura do tudo ou nada, em que se pôs em campo a táctica do "contra-ataque do contra-ataque", realizaram defesas impossíveis, mantendo o jogo no empate final.

Resultado final de 4-4, numa partida em que os do Nuno Coelho tiveram maior numero de oportunidades de golo, mas em que o empate se aceita pelo empenho que as duas equipas colocaram em campo, não merecendo nenhuma delas sair derrotada das quatro linhas.

Momento do Jogo
- " Ó Pupu, vai para o car..."
- "...Vai para a tua terra"
Foi repetidamente com estas palavras mimosas, que o guarda-redes Nuno Rafael festejou o golo do empate a 4 bolas, da autoria do seu colega de equipa Pupu.

O momento teve tanto de invulgar como de cómico, e foi de larga galhofa entre todos os participantes.
Deve ter sido igualmente um momento bastante "apreciado" entre as gerações de futebolistas que fora das quatro linhas, acompanhavam a partida com interesse.


Para a semana segue a NAB CUP, com a realização da primeira meia-final, que colocará frente a frente duas escolas de futebol:

A do Miguel Oliveira, em que as equipas são construídas de trás para a frente, apostando na solidez do conjunto na tentativa de garantir um bloco defensivo capaz de segurar os adversários, para depois desferir os golpes de contra-ataque.

A do Nuno Bento “com a baliza nos olhos”, adopta como preferência a pressão sobre os adversários, na tentativa da busca do erro e da posse de bola.

Aceitam-se assim apostas sobre o primeiro finalista da NAB CUP.

Até para a semana.

domingo, maio 07, 2006

"Erros meus, má fortuna..."

Este trecho de uma frase de um poema de Luís de Camões ilustra na perfeição o que se passou na 14ª jornada da Liga Betadine, num jogo em que a grande afluência de jogadores, resultou num pouco habitual 10 contra 9.

As equipas capitaneadas pelo Pedro Monteiro e Jaime, apresentaram as seguintes constituições:

Equipa do Pedro Monteiro
Abílio, Miguel Oliveira, Cajó, Pedro Oliveira, Ribeirinho, Lapa, Nuno Bento, João Rodrigues, Pedro Monteiro e Nuno Silva.

Equipa do Jaime:
Orlando, Abel, Nuno Coelho, Nuno Rafael, Quim Zé, Bruno, Jaime, João Leitão e Pupu.
Treinador – José Fonseca

Desde o início da partida e sensivelmente durante os primeiros 20/25 minutos, a equipa do Jaime marcou ascendente sobre os seus adversários, não conseguindo no entanto materializar em golos este ascendente, conseguindo apenas o 1-0.

Fruto da melhor adaptação da equipa ao elevado número de substituições, apresentando sempre um conjunto muito competitivo e aproveitando dois dos poucos lances de golo conseguidos, a equipa do Pedro Monteiro consegue a reviravolta no marcador, para os 2-1, ao que os do Jaime, conseguem responder com nova alternância no marcador para os 3-2.

Com boas oportunidades para dilatar a diferença no marcador, com o capitão a revelar-se muito perdulário, os do Jaime não alargam a vantagem, e sofrem na sequência de uma bola parada, o golo do empate, por intermédio do João Rodrigues.

E porque numa partida em que se discute o resultado até ao fim, os erros defensivos pagam-se caro, os do Jaime entregam a vitória aos adversários na sequência de dois lances tirados a papel químico, em que perdas de bola colocaram os avançados contrários isolados frente ao desprotegido Orlando, que nada podia fazer para evitar os golos dos do Pedro Monteiro.

Assim, com mais um golo do Lapa que colocava o resultado em 6-3 favorável aos do Pedro Monteiro, estava encontrado o vencedor da partida.
Os do Jaime apenas conseguiram amenizar a derrota, com a obtenção de mais um golo.

Resultado final de 6-4, que penaliza os do Jaime porque dominando grande parte da partida e conseguindo grande numero de oportunidades de golo em alturas decisivas para alargar a vantagem no marcador, não as concretizaram e concederam erros que custaram caro e traçaram o resultado final da partida.
Os do Pedro Monteiro, gerindo melhor que os adversários a dança das substituições, tiveram a sorte do jogo, e conseguindo manter-se na discussão do resultado, souberam esperar pelo momento exacto para desferir o golpe fatal aos seus adversários.

Momento do jogo I:
Com o resultado em 4-3 favorável aos do Pedro Monteiro, Abel que anteriormente já tinha entregue de mão beijada um golo aos seus adversários, volta tentar um 1x1 em zona proibida e oferece novo golo “em bandeja de ouro” a um contrário, que se limitou a fazer facilmente o 5-3.

Momento do jogo II:
…e porque momentos antes da partida, a novidade era um bola de rugby, que os jogadores se encarregaram de “maltratar”, Miguel Oliveira, num lance disputado com o Bruno, terá sentido saudades da oval, e levou o jogo de rubgy a peito, aplicando no seu adversário uma bela placagem, digna de um primeira linha neo-zelandes.

Informação final:
O treinador José Fonseca que tão boa conta de si deu durante o torneio de Vale de Lobos quando orientou a equipa de futebol de salão do NAB, passa pelo Calcio sem grande brilhantismo, sendo despedido ao final de apenas 1 jornada.

Até para a semana

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