domingo, dezembro 25, 2005

Equipa coesa dá titulo ao Helder João

Chegou ao fim em grande estilo a primeira edição da Liga Betadine

Na discussão do título, a escolha das equipas eliminando o Ribeirinho de qualquer hipótese de vitória, colocava em competição directa os dois primeiros classificados – Hélder João e Bruno.

Na luta pela fuga ao último lugar, o João Leitão demonstrou que o importante é estar presente e usufruir do prazer do jogo, assumindo desde logo o ultimo lugar da tabela classificativa, e consequentemente o patrocínio do “xiripiti” no almoço de confraternização.

Para o prémio “bacalhau”, os candidatos, não desempataram, e a bola voou sempre baixinho, fazendo com que o Hélder João, ainda detentor do troféu, tenha agora um trio de sucessores.

Com o clima a colaborar, fornecendo a temperatura ideal, os capitães João Leitão e Pedro Monteiro ditaram os seguintes alinhamentos:

De colete a atacar para o lado da escola:
Hélder João inicialmente na baliza, Pedro Oliveira na direita, Nuno Coelho ao centro e Lineu na esquerda. No meio campo Mané e o capitão Pedro Monteiro, e na frente Nuno Bento. No banco de suplentes, Nuno Silva.

Sem coletes a atacar para o lado das árvores:
Na baliza, Abilio Ferreira. Defesa com marco Sousa ao centro, Quim Zé a descair para a direita e Ribeirinho para a ala contrária. No centro do terreno Cajó, com o Bruno a descair para a frente, e mais adiantado, o Pupu. No banco, a contra-gosto o capitão João Leitão.

Desde cedo se percebeu a melhor organização que a equipa do Pedro Monteiro colocava sobre as quatro linhas.
Com a linha defensiva bastante segura a avançar no terreno pela certa, e o meio campo muito empreendedor e batalhador, contando apenas com alguma desinspiração do Nuno Bento durante toda a partida, os do Pedro Monteiro dominavam o prélio e impunham-se aos contrários, que com o Bruno a avançar em apoio ao Pupu, concediam espaços de manobra, tendo muitas dificuldades em suster os ataques adversários, começando o Abilio a brilhar na baliza.

A diferença de estilos futebolísticos impostos pelas equipas, com os do Pedro a adoptar um futebol rendilhado, e os do João a abusar dos lançamentos longos, permitiam uma constante posse de bola aos de colete, que resultavam em muitas jogadas de perigo para a baliza do Abilio.

No entanto, a superioridade dos de colete levou bastante tempo em ser materializada em golos.
Só por volta dos 20 minutos, o Hélder João, já a jogar na frente, em recarga a uma defesa incompleta do Abilio, consegue fazer o golo inaugural.

Não conseguiam nesta fase os do Pedro Monteiro abrir uma vantagem no marcador que lhes desse alguma segurança, e expunham-se ao risco do jogo, quando os do João Leitão com algumas alterações tácticas, avançando o Bruno para a frente, e colocando o Ribeirinho na linha média, e contando com uma maior participação ofensiva do Quim Zé, conseguem equilibrar a partida, criando agora algumas oportunidades de golo.

O momento do jogo dá-se quando o Nuno Coelho, em jogada individual, progride alguns metros com a bola controlada, e já dentro da área o Cajó corta o lance, jogando a bola e atingindo o central contrário. A bola sobra para o Quim Zé, que inicia rapidamente o contra-ataque, colocando a bola na direita no Bruno, que de cabeça levantada a coloca ao segundo poste para o Pupu livre de marcação concretizar, igualando o marcador a um golo.

Mas não durou muito tempo o empate, pois numa jogada idêntica ao primeiro golo, o Mané consegue o 2-1, recolocando justiça no marcador.

E como não há duas sem três, o terceiro golo dos de colete acontece pelo Nuno Bento, aproveitando mais uma defesa incompleta do Abilio.

Com o resultado em 3-1, a equipa do João Leitão persentindo a derrota, opta por jogar com apenas dois defesas, jogando no risco, mas tentando a obtenção de golos que permitissem a busca do resultado.

Primou nesta fase e até final da partida a coesão defensiva dos de colete, e a forma como souberam sair sempre com a bola jogável para lances perigosos de contra-ataque, estando sempre mais perto de dilatar a vantagem.

Resultado final de 3-1 favorável aos do Pedro Monteiro, que despedindo-se do titulo de campeão, capitaneou uma equipa coesa, que jogou bom futebol e soube manter o jogo e o adversário controlado. A equipa do João Leitão não foi homogénea durante toda a partida, conseguindo apenas mostrar o seu valor durante um pequeno período.

Momento do jogo:
Nuno Coelho progride com a bola controlada pela meia esquerda, e quando entra na área adversária, o Cajó corta a bola, atingindo o adversário. Na sequência, a bola termina rapidamente no fundo das redes dos de colete, dando o golo do empate.
Pediu-se penalty? Ficaram dúvidas?
Momento do jogo a debate durante a semana.

Os Astros à lupa

Equipa do Pedro Monteiro
Hélder João – Iniciou o jogo na baliza, onde teve um período descansado. Quando avançou no terreno, conferiu mais perigo na frente fruto da sua mobilidade. Marcou o golo inaugural.
É o novo campeão!
Pedro Oliveira – Jogo muito regular. A defender esteve exemplar, e atacou quando sentiu que não punha em causa a coesão defensiva. Esteve muito bem no entendimento com a sua linha média na circulação de bola.
Nuno Coelho – Outro exibição muito regular. Não deu muitas hipóteses ao ponta-de-lança contrário, onde a diferença de capacidade física foi notória. Bem a incorporar-se no ataque, onde fica ligado ao momento do jogo.
Lineu – Não foge á linha de exibição dos seus colegas de sector, primando pela regularidade. Subiu mais no terreno, incorporando-se muitas vezes em jogadas de finalização.
Pedro Monteiro – Jogou como pivot do eixo do meio campo e limpou a sua área de intervenção, deixando as tarefas ofensivas para outros. Foi determinante a sua acção nas dobras aos colegas dos flancos.
Mané – Está em boa forma, e deixou a sua marca na partida. Liderou a sua equipa, na circulação de bola, e conseguindo ultrapassar os adversários em jogadas de entendimento com os colegas, criou muito perigo para a baliza do Abilio. Formou com o capitão uma dupla que marcou a partida.
Nuno Bento – Talvez o jogador mais apagado da sua equipa. Os passes saíram-lhe mal, assim como os seus temidos remates. Num jogo em que não abusou do remate, nem a obtenção de um golo melhora a usa imagem na partida.
Nuno Silva – Mais uma presença, desta vez com melhorias assinaláveis. Integrou-se bem na manobra ofensiva da equipa, mas a lesão ainda se nota nos lances em que é necessário mais presença física.

Equipa do João leitão
Abilio – Foi um dos melhores em campo, com inúmeras defesas e muitas delas com grau de dificuldade muito elevado. Se foi um dos garantes da pouca concretização adversária, a forma como defendeu para a frente algumas bolas em que as recargas foram fatais, mancha a sua folha de serviço.
Quim Zé – Iniciou a partida, fazendo um misto de central/lateral com o Marco. A sua acção foi mais interveniente na partida, quando assumiu maior intervenção no ataque, ajudando a levar a sua equipa mais para a frente.
Marco Sousa – Dividindo funções com o Quim Zé, fixou-se mais na marcação ao Hélder João após a vinda deste para a frente. Na parte final, era o bombeiro da defesa dos do João, realizando um jogo muito esforçado.
Ribeirinho – Acaba o campeonato em visível decréscimo de forma, não exibindo a sua imagem de marca –jogador box-to-box. Foi na sua zona de acção que os adversários dominaram a partida não conseguindo suster a força do meio campo contrário.
Cajó – Igualmente demonstra algum deficit de forma. No jogo de Sábado, foi obrigado a desdobrar-se em funções de compensações, e essa situação prejudicou a sua intervenção no ataque da sua equipa.
Bruno – Deveria ser o segundo homem do meio campo, mas as suas características mais vocacionadas para o ataque, colocaram-no como segundo avançado, abrindo muitos espaços no meio campo. Melhorou quando jogou na frente, mas exigia-se mais ao pretendente ao trono.
Pupu – Muito isolado na frente, tentou descair para a esquerda na procura de espaços, mas saiu mal do 1X1. Em algumas situações de perigo para a baliza contrária foi algo egoísta na altura do remate.
João Leitão – O capitão optou por tentar jogar largo, e essa opção “oferecia” a bola aos adversários. Jogou essencialmente na posição de lateral, realizando uma partida discreta, não podendo explodir nas suas jogadas fantasistas.
3ª Parte
Após o jogo iniciou-se o período de recuperação, no novo centro de estágio da Liga.
Os atletas, entregaram-se como habitualmente ao levantamento do copo, e iniciaram as comemorações com o levantamento da "taça", brindando à época natalícia e ao novo campeão, que inicia o seu reinado sem se "chegar á frente".

A 12ª e última jornada da 1ª edição da Liga Betadine, consagrou o Hélder João como novo campeão, numa Liga competitiva, onde a qualidade futebolística e a crescente competitividade e emoção, têm sido os principais destaques.

Fecha-se assim uma página nos anais futebolísticos do Núcleo Amigos da Bácura, que prepara desde já o regresso do Calcio di Nab, já a 6 de Janeiro, com a realização da 1ª Jornada da 2ª edição da Liga Betadine.

Até lá, tempo para discussão e debate sobre o que se passou ao longo da época, os mais e os menos do campeonato, e propostas e sugestões para a nova edição.
O almoço de confraternização deste campeonato realizar-se-á no Sábado, dia 6 de janeiro, em local a designar pelo novo campeão.
1 abraço, e parabéns ao campeão e a todos os participantes desta "galhofa"

domingo, dezembro 18, 2005

Tudo ficou em aberto

Jogou-se no Sábado a 11ª e penúltima jornada do 1º campeonato da Liga Betadine, e é caso para se dizer que o resultado final operou uma verdadeira revolução na tabela classificativa, deixando para a última jornada quase todas as decisões.

Quando se esperava que o Ribeirinho carimbasse o seu primeiro título, a derrota da sua equipa permitiu que fosse ultrapassado na tabela classificativa pelos adversários directos Bruno e Hélder João, adiando a decisão que se discutirá agora na ultima jornada entre estes três atletas.

Também a lanterna vermelha agora nas mãos do titular da época passada, tem mais que um possível dono, com a decisão a pender entre o Orlando, o Nuno Bento e o Renato Jaime, que ainda não se encontra a salvo.
Poderão estes atletas ser “salvos” pelos regressos do João Leitão ou do João Rodrigues, que a marcarem presença decidiram automaticamente a posse do troféu entre eles.

Terá a ultima jornada, que se disputará na véspera de Natal (ao contrário da irmã Liga Betandwin, a Liga Betadine não pára para descansar na época natalícia) motivos de interesse bastantes para manter o nível competitivo em patamares elevados, questionando sobre quem receberá a melhor prenda do Pai natal…

A 11ª jornada registou mais um melhoramento nas condições desta Liga, com a oferta do Ricardo Lineu de braçadeiras de capitão para os designados pelo sorteio. Os capitães engalanados com a braçadeira no braço, ditaram as seguintes escolhas:

Equipa do Ribeirinho, de colete a atacar para o lado da escola:
Orlando na baliza, Pedro Oliveira na direita, Quim Zé ao centro e Nuno Bento inicialmente na esquerda. No meio campo Ribeirinho e o Pupu e na frente o Jaime. No banco de suplentes, Nuno Silva

Equipa do Bruno
Marco Sousa na baliza, Miguel Oliveira na direita, Bruno a jogar de início no centro da defesa e na esquerda o Lineu. No meio o Raf e o Cajó e na frente o Hélder João, com o Nuno Coelho na reserva.

Desde o minuto inicial que se percebeu quem iria vencer a partida. Os do Bruno apresentaram um esquema em que o apoio ao Hélder João, sempre muito móvel na frente, era prestado por um meio campo compacto e que fazia circular a bola em triangulações por todo o terreno, contando também com o apoio dos defesas, jogando a equipa como um bloco.

Os do Ribeirinho, com deficit de gente no meio campo sentiam sempre muitas dificuldades em sair a jogar e principalmente quando tinham de exercer marcações aos adversários, sendo invariavelmente apanhados em inferioridade numérica. A equipa esteve quase sempre partida, e não conseguiu operar nenhuma alteração táctica que permitisse inverter o curso dos acontecimentos.

Foi assim, sem surpresa, que a equipa do Bruno se colocou em vantagem no marcador, por intermédio do Ricardo Lineu, finalizando um a bonita jogada do colectivo.

A superioridade que mantinham nas quatro linhas, ainda que não criando muitas situações de golo, permitiu pouco depois, a obtenção do segundo golo, da autoria do Nuno Coelho, na sequência da marcação de um livre directo. O Orlando, talvez ofuscado pelo novo e reluzente calçado do central contrário, colocou-se no já famoso “quentinho” contribuindo e de que forma para o caso da jornada.

Na tentativa da busca do resultado, os do Ribeirinho ainda conseguem reduzir por intermédio do próprio, com a obtenção de um bonito golo de calcanhar.

Quase de imediato, quando se pensava que o golo obtido iria operar mudanças no cariz do jogo, o capitão borrou a pintura ao oferecer um golo de mão beijada ao Cajó, que à entrada da área se limitou a enviar a bola para o fundo das redes.

Até final da partida, sentiu-se que pouco mais haveria a fazer pelos do Ribeirinho, pois o controlo do jogo pertencia aos do Bruno, que ainda que permitissem algumas jogadas de perigo junto à sua baliza, também desperdiçavam boas oportunidades para marcar.

Resultado final de 3-1 favorável aos do Bruno, igualando o record negativo de golos desta liga, num jogo competitivo em que os jogadores se entregaram com todo o seu vigor, mas pobre do ponto de vista da qualidade futebolística.

Os astros em à Lupa:

Equipa do Bruno
Marco Sousa – De regresso à competição após lesão, foi guarda-redes e não comprometeu, realizando mesmo intervenções de qualidade.
Miguel Oliveira – Está a atravessar um bom momento. Com boa capacidade física, consegue desenvolver melhor o seu futebol e a forma como os companheiros solicitaram os seus cruzamentos, fê-lo sentir-se como peixe na água. Empolga-se e empolga os intervenientes na partida sempre que a bola passa a fasquia dos quinze metros de altura!!!
Bruno – O capitão iniciou a partida no centro da defesa e jogou de forma imaculada, mantendo a mesma regularidade exibicional quando foi chamado para funções mais ofensivas, lançando rápidos contra-ataques aos seus colegas.
Ricardo Lineu – Belíssimo jogo do lateral esquerdo, numa partida em que fez quase tudo. Foi regular a defender, atacou bem e quando devia, rematou á baliza e até marcou golos.
Nuno Rafael – Após uma semana de sacrifício para se poder apresentar em forma para a partida, será caso para dizer que o esforço valeu a pena. Fez um bom jogo, numa faixa do terreno em que a sua equipa foi superior aos adversários, conseguindo integrar-se bem na manobra ofensiva, pecando apenas na jogada do golo da equipa adversária.
Cajó – Foi dos que menos brilhou da sua equipa, mas o jogo também não lhe exigiu muito esforço. A batalha a meio-campo esteve sempre ganha. Marcou o golo da tranquilidade.
Hélder João – A sua acção foi muito importante no ganhar de espaços para os colegas de equipa. Sendo avançado e estando muito marcado, descaiu para os flancos, levando consigo o seu marcador directo e permitindo que os colegas em superioridade numérica aparecessem em condições de criar perigo.
Nuno Coelho – Ocupando a sua posição de central, não sentiu grandes dificuldades em matéria defensiva, e foi no ataque que mais se evidenciou, lançando muitas vezes os colegas de equipa. Fica directamente ligado ao caso que se tornou no momento do jogo, ao marcar o golo de livre directo que deu o 2-0.

Equipa do Ribeirinho
Orlando – Talvez a sua melhor exibição neste campeonato. Muito seguro, não largando bolas difíceis e opondo-se quase sempre com autoridade aos adversários. No melhor pano cai a nódoa e borrou a pintura colocando-se deficientemente no livre que deu o 2-0.
Pedro Oliveira – Esteve ausente algumas partidas e isso terá pesado no regresso. Com muitos erros no passe e não progredindo no terreno, revelou alguma insegurança ao longo de todo o jogo.
Quim Zé – Iniciou a partida com dificuldades face á movimentação do ponta-de-lança contrário que derivou sempre para as costas do defesa direito, mas estabilizou, e conseguiu anular o perigo directo á baliza do Orlando. Face ao numero de adversários na sua zona, pouco se aventurou no terreno, limitando-se quase sempre a defender.
Nuno Bento – Foi uma das vitimas do esquema táctico da sua equipa, obrigando-o a descair para defesa esquerdo. A exibição não deslustrou, mas a clarividência de processos não esteve ao seu melhor nível, revelando alguma dificuldade na circulação de bola. Não conseguiu ser o apoio ao ataque, como gosta.
Ribeirinho – O capitão esteve sempre muito só no meio campo, onde se tinha de bater com muitos adversários, não conseguindo “acudir a todos os fogos”. Marcou o golo da sua equipa, mas logo a seguir “compensou” os adversários, vestindo a “capa de pai natal”.
Pupu – Definitivamente o meio campo não é lugar para si. As marcações passam-lhe ao lado e compensações nem vê-las. Ao pedir ao Pupu para ser médio, perde-se avançado perigoso e a equipa não ganha capacidade de luta. A integração com o Jaime não foi a melhor.
Jaime – Desempenhou funções de jogador mais adiantado, mas o caudal de jogo ofensivo da sua equipa, não lhe permitiu aparecer no jogo. As marcações dos adversários também não lhe deram muitos espaços, e quando os teve, falhou na altura da decisão.
Nuno Silva – Na segunda presença após a lesão grave, demonstrou que ainda tem um longo caminho pela frente, estando longe do jogador interventivo e decisivo que nos habituou, estando muito temeroso e alheando-se da partida. A parte psicológica ainda está por superar.

Momento do jogo:

Após a marcação de uma falta do Quim Zé sobre o Hélder João, o central Nuno Coelho encarrega-se da execução do livre.
O guarda-redes contrário, após orientar a barreira, e quando o marcador se prepara para cobrar a falta, coloca-se atrás da dita barreira, numa hipotética brecha que se abrira, precavendo a colocação da bola por esse local, abrindo por completo o lado contrário da baliza.
O livre é batido, passando a bola ao lado da barreira, e entrando onde de acordo com os “manuais”, o guarda-redes deveria estar.

Esta situação abre um novo capitulo nesta matéria, pois relembra-se que a colocação dos guarda-redes no “quentinho” não é virgem nesta Liga protagonizando o Abilio um caso idêntico.
Têm a palavra os intervenientes e especialistas nesta matéria.

1 abraço

segunda-feira, dezembro 12, 2005

A força do futebol directo

Ainda com as emoções da passagem do Benfica aos oitavos de final da Champions, e com a surpreendente derrota caseira do Sporting frente ao Estrela, os atletas apresentaram-se no complexo desportivo rainha D. Amélia para a disputa da 10ª jornada da Liga Betadine.

A manhã soalheira e a temperatura amena, assim como o excelente relvado, acolheram os jogadores, que capitaneados pelo Quim Zé e Pedro Monteiro, se apresentaram da seguinte forma:

Equipa do Quim Zé
Orlando na baliza, Abel na direita e Lineu no flanco contrário, com o Ribeirinho ao centro da defesa, substituído nas funções pelo suplente Quim Zé. A meio campo Cajó e Nuno Rafael, e na frente Pupu.

Equipa do Pedro Monteiro
Sem guarda-redes fixo, começou inicialmente o Hélder João na baliza. Na direita o Miguel Oliveira, ao centro João Rodrigues e na esquerda Pedro Monteiro. No meio do terreno o Nuno Bento e o Bruno e na frente o Jaime. No banco de suplentes, equipado mas sem sequer pisar o relvado, Marco Sousa, que a contas com uma lesão põe em risco o resto da época.

Como é habitual em jogos desta liga, a partida iniciou-se em ritmo lento, com as equipas a apalparem o pulso ao adversário, e dando tempo para os jogadores se adaptarem ás suas funções no terreno.
Não se estranhou que o 0-0 inicial apenas fosse quebrado à passagem do quarto de hora, quando João Rodrigues, na sequência da marcação de um canto, gozando de liberdade total, cabeceia para o fundo da baliza do Orlando.

No entanto o empate e reposto quase de imediato pelo Cajó, em remate de fora da área, culminando um rápido contra-ataque. O 2-1, surge logo de seguida a favor dos do Quim Zé, em lance sobre o qual não dispomos de imagens.

Já com o Hélder João na frente, indo colocar-se ao lado do Jaime, e abrindo uma frente ofensiva bastante alargada, os do Pedro Monteiro iniciam uma forte pressão sobre os adversários, que iria ser decisiva no desenrolar da partida.

O golo do empate surge pelo Bruno, na marcação de um canto batido forte e a meia altura, que não é desfeito ao primeiro poste e o Orlando coloca no fundo da baliza, depois de uma intervenção defeituosa.

Nesta altura o jogo já tinha o seu destino traçado. Os do Pedro Monteiro adoptaram um futebol directo para as costas dos defesas contrários, que eram invariavelmente apanhados em contra-pé, e nunca se entenderam com a marcação aos avançados.
O meio campo dos de colete nunca se encontrou, nem explorou a teórica superioridade numérica nessa zona do terreno.
O Nuno Bento operou bem a meio campo, contando sempre com a ajuda do defesa Pedro Monteiro, que nunca teve necessidade de encostar lá atrás. Juntando a esta opção táctica, o Miguel Oliveira apoiou também muito o ataque, criando um vendável atacante que os de colete não conseguiram contrariar.

Foi assim sem surpresa que os do Pedro Monteiro controlaram totalmente a partida e os golos foram acontecendo até ao resultado final de 5-2.

O resultado final foi o menos mau para os do Quim Zé, pois temeu-se o pior e a goleada só não aconteceu por falta de perícia dos contrários.
O esquema táctico dos do Pedro Monteiro, a capacidade física de toda a equipa (chegou a falar-se de doping nos balneários), e a inoperância total dos do Quim Zé, resultaram num jogo em que só um resultado poderia acontecer:
A vitória dos do Pedro Monteiro.

Os Astros em detalhe

Equipa do Pedro Monteiro
Hélder João – Iniciou a partida na baliza, onde não teve nada a registar. Quando veio para a frente, a sua equipa operou uma mudança táctica, ficando a jogar com dois avançados. Ajudou a ganhar espaços e foi determinante na vitória.
Miguel Oliveira – Não tendo grandes preocupações defensivas, aventurou-se muitas vezes no ataque. Esteve bem, nas combinações com os colegas e nos cruzamentos para os avançados. Foi dos que melhor e mais vezes tentou jogar directo.
João Rodrigues – Esteve exemplar a defender, e ganhando confiança nas subidas á área contrária, foi um perigo no jogo aéreo, conseguindo mesmo um golo.
Pedro Monteiro – A sua posição era a de defesa esquerdo, mas não tendo muito trabalho, cedo foi a maior ajuda à linha média. Jogo regular.
Bruno – Sendo inicialmente médio, cedo tentou ajudar o ataque, controlada que estava a sua área de acção. Com a subida do Hélder João, recuou no terreno e realizou exibição muito segura, em posições em que começa a dar nas vistas.
Nuno Bento – Não realizando um jogo soberbo, a sua acção foi suficiente para controlar o meio campo onde se impôs aos adversários. Tentou muitas vezes o remate e marcou um golo de belo efeito, colocando um chapéu perfeito ao Orlando. Encarnou desnecessariamente a função de árbitro.
Jaime – Realizou boa exibição, correspondendo ás inúmeras solicitações a que foi chamado. Revelou-se sempre muito rematador e muitas vezes fê-lo de forma imprevisível, colocando sempre em respeito a defesa contrária.

Equipa do Quim Zé
Orlando – Os adversários atacaram muito, mas acertaram pouco com a baliza, e nos golos sofridos, pouco podia fazer.
Abel – Não foi o jogador regular de outros jogos. Tentou inúmeras investidas no terreno, mas abriu espaços na defesa. Muitas dificuldades nas marcações.
Quim Zé – Não foi a “Muralha”. O caudal ofensivo dos adversários apenas permitiu que fosse um pequeno dique.
Lineu – Tentou o ataque á baliza adversária, mas as coisas também não lhe saíram bem nesse campo, abrindo á semelhança do Abel avenidas nas suas costas. Chegou, sem sucesso a desempenhar funções mais adiantadas no terreno. Foi ainda assim dos que mais lutou.
Ribeirinho – Completamente desacompanhado, nunca esteve no sitio certo. Não se deu bem com o futebol rápido e directo dos adversários, nem com a quantidade de dobras que tinha de fazer.
Cajó – Jogo para esquecer. Se o inicio foi prometedor, marcando o golo da igualdade, eclipsou-se, nunca aparecendo com o seu futebol técnico. A lesão que o apoquenta terá pesado na sua exibição.
Nuno Rafael – Iniciou a partida na posição de médio, mas as dores que sentia não o permitiram desempenhar o seu futebol, escondendo-se muito do jogo. Assim passou a maior parte do tempo, estando sempre algo perdido em campo.
Pupu – Totalmente ausente da partida. Nunca conseguiu fugir ás marcações para tentar o seu perigoso mano-a-mano. Uma lesão a meio da partida limitou-o ainda mais.

Momento do Jogo
Em rápido lance de contra-ataque, a bola é bombeada para a frente, na direcção do Jaime, que com uma simulação de corpo a deixa passar para o Nuno Bento. Com uma calma glaciar, de primeira e à saída do Orlando, com um pequeno toque faz um chapéu perfeito ao guarda-redes, colocando a bola no fundo das redes.
Excelente golo de execução perfeita, resultante de uma jogada que exemplifica na perfeição o futebol directo.

Nota informativa
Realizar-se-á no próximo Sábado dia 17, o almoço de Natal, que acontecerá após o jogo, em local a designar.
Conta-se com a presença de todos.

Até lá, um abraço

domingo, dezembro 04, 2005

Empate lisonjeiro segura liderança do Ribeiro

…(9 meses e 14 dias depois)…
…a bola é ganha na direita pelo Quim Zé, que a coloca no Pedro Monteiro no centro do terreno.
De cabeça levantada, devolve no corredor direito ao Quim Zé, que cruza rasteiro ao segundo poste…
… onde aparece o jogador que depois de dominar meses de dor e angustia na recuperação de um problema que o obrigava a desistir dos “futebois com os amigos”, disse SIM à bola com a mesma convicção que desfez a duvida entre fazer uma vida calma, com um joelho debilitado e desistir para sempre dos relvados, ou enfrentar a operação e uma longa e dolorosa recuperação para voltar a fazer uma das coisas que mais gosta:
Jogar Futebol!
GGOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLOOOOOOOOOOO do NUNO SILVA!
Enviar a bola para o fundo das redes foi uma lição!
Parabéns!!!!


A 9ª jornada da Liga Betadine foi marcada de forma inesquecível pelo regresso do Nuno Silva, após meses de recuperação de uma lesão que em pleno Sintético dos Astros, o afastara temporariamente do futebol.
E que melhor forma de os companheiros brindarem o seu regresso, do que se entregarem a um jogo memorável, de uma intensidade ímpar, que manteve o resultado final incerto até aos segundos finais dos descontos.

Num Sábado com as condições climatéricas excelentes para a prática do futebol, os capitães Bruno e Ribeirinho escolheram os seguintes alinhamentos:

Equipa do Bruno:
Orlando na baliza, Hélder João na direita, Nuno Coelho ao centro e uma estreia absoluta, Nuno Rafael na esquerda. No meio campo Mané e Miguel Martins, e na frente Pupu. No banco dos suplentes, o capitão.

Equipa do Ribeirinho, de colete:
Abilio na baliza, Nuno Silva na direita, Quim Zé ao centro e Cajó na esquerda. Ribeirinho e Pedro Monteiro ao meio e o regressado Nuno Bento na frente. No banco, João Rodrigues.

A partida iniciou-se com as equipas a estudarem-se mutuamente, e sem grandes oportunidades de golo.
Depois do período de estudo inicial, a equipa do Ribeirinho foi paulatinamente tomando conta das operações a meio-campo, mas nunca criando muito perigo junto á baliza do Orlando, fruto de alguma falta de profundidade atacante.
No entanto, numa jogada de insistência, Nuno Bento, rematando quase sem ângulo, conta com uma infelicidade do Orlando que deixa a bola sobrar para o Ribeirinho fazer facilmente o 1-0.
O 2-0 chegou em circunstâncias parecidas, na sequência da marcação de um canto, com o Nuno Bento a ganhar de cabeça na área, e a bola a sobrar para o já entrado João Rodrigues fazer o 2-0 a favor dos de colete.

O 2-0 favorável aos do Ribeirinho eram já um duro golpe para os do Bruno pois castigavam as desatenções defensivas da sua equipa.

Mas nesta fase, com as alterações tácticas implementadas na estrutura da equipa, fazendo avançar o Hélder João, e descaindo o Pupu para os flancos, com o capitão a recuar mais no terreno, os do Bruno começam a pressionar, e conseguem o 2-1 na sequencia da reposição rápida de um lançamento lateral, para o Hélder João, pela direita entrar na área e fazer o golo.

Mais e melhor conseguiriam os do Bruno, quando o Rafael descaído na esquerda do ataque, remata à entrada da área no meio de dois adversários e consegue um bonito golo que repunha o empate e dava maior justiça ao que se passava nas quatro linhas.

O jogo já entrara num ritmo muito forte, com marcações muito agressivas e disputa de lances nos limites. Não se estranhou por isso a constante alternância de substituições, com os atletas a necessitarem de tempo para recuperar de mazelas e do esforço.

A pressão imposta pelos do Bruno após as alterações tácticas, e a falta de referencia na frente para os do Ribeirinho, transformou o jogo quase em sentido único.

Os do Ribeirinho tinham muitas dificuldades em sair a jogar, e apostam na alternativa única do contra-ataque.
E esta aposta deu resultados quando o QuimZé ganha uma dividida com o Raf e inicia o lance que dá o momento do jogo com o golo histórico do Nuno Silva.
(Minutos depois o herói viria a sair das quatro linhas, após uma queda que amparou com a mão aleijada. Rosto de dor e muita preocupação na lesão que não sendo tão grave como a do joelho, ainda inspira muitos cuidados).

O 3-2 premiando o regressado Nuno Silva, transmitia alguma dose de injustiça ao que se passava em campo. O Orlando não tendo muito trabalho durante todo o jogo, via na baliza contrária o Abilio ser chamado a trabalho aturado, que apenas ficou algo manchado pelo lance do 3º golo.

Na sequência de uma falta do Quim Zé sobre o Mané, o Abilio após formar a barreira, coloca-se deficientemente, permitindo que o remate do Hélder João entrasse quase a meio da baliza.

Uma mancha na exibição do homem que viria no restante tempo a cotar-se como um dos melhores em campo.

Até final assistimos a um “pressing” dos do Bruno na tentativa do golo da vitória, obrigando os contrários a acantonar-se na sua defesa e a tentar saídas, quase infrutíferas, para o contra-ataque.

Resultado final de 3-3, lisonjeiro para os do Ribeirinho, que na parte final não tiveram argumentos para procurar a vitória, limitando-se a defender o empate.
Muito bem a equipa do Bruno, a recuperar de um 0-2 até conseguir o empate e quase dar a volta a resultado, encostando os adversários à sua baliza e estando muito perto de conseguir a vitória que só não aconteceu por alguma falta de sorte e pelo empenho dos contrários.
Parabéns aos atletas pelo grande jogo realizado, num dia cheio de significado para o nosso companheiro Nuno Silva.

Os Astros
Equipa do Bruno
Orlando – Manhã ingrata para ele. Num jogo em que teve pouco trabalho, o primeiro golo ficou na retina de toda a gente. No restante, trabalho exemplar e sem culpas nos golos sofridos.
Hélder João – Começou na lateral direita e estava a realizar um jogo mediano. Revelou-se mais perigoso e determinante quando avançou no terreno, marcando dois golos e dando muito trabalho aos adversários.
Nuno Coelho – Jogo seguro do central que esteve para não ser convocado. A “fuga” do adversário directo para outros sectores facilitou-lhe a vida. Esteve bem nas dobras aos colegas.
Nuno Rafael – Os anos sem o contacto com a bola não perdoam, e revelou falta de ritmo. Não obstante, nunca virou a cara à luta e após largos minutos em que não arriscou, lá veio à frente conseguir um golo.
Mané – Na fase inicial da partida, não se entendeu com o companheiro de sector e viu-se emparedado nos médios contrários. Com as mudanças tácticas, apareceu mais solto e foi dos que mais vezes rematou, pecando pelo excesso de individualismo.
Miguel Martins – Não cumpriu o que prometeu, e teve mesmo muitas dificuldades em integrar-se na manobra da equipa. Revelou não ter características de médio, reflectindo-se na sua prestação. Mais descaído para a esquerda, abusou do remate em condições difíceis. A rever.
Pupu – Iniciou a partida entregue à marcação dos contrários e foi inofensivo. Quando descaiu para os flancos pode por em campo as suas características, ajudando a abrir brechas no sector defensivo adversário.
Bruno – Iniciou o jogo no banco, e quando entrou em campo desempenhou funções mais defensivas, as quais não são as suas. Mas não estranhou e foi mesmo dos jogadores mais esclarecidos da sua equipa, sendo na parte final o recuperador de bolas e lançador da primeira vaga ofensiva.

Equipa do Ribeirinho
Abilio – Sem culpas nos 2 primeiros golos, manchou uma exibição exemplar com a má colocação no 3º golo da equipa adversária. Foi ainda assim dos melhores elementos em campo, segurando mesmo o empate para a sua equipa com defesas impossíveis na parte final do desafio.
Nuno Silva – No regresso após lesão grave, demonstrou ainda algum receio nas divididas. Com o passar do tempo, desinibiu-se e integrando-se plenamente na manobra da equipa, marcou inclusive o 3º golo. O “calor” do desafio fê-lo exagerar e “esquecer-se “ da lesão na mão, que ficou algo mal tratada após uma queda. Saiu em alta.
Quim Zé – Não tendo grandes problemas para resolver até ao 2-0, ficou com a sua área de intervenção povoada de adversários após as alterações tácticas, o que dificultou a sua tarefa. Fez no entanto um jogo sóbrio onde a entrega sentido posicional foram os seus maiores trunfos.
Cajó – Esteve uns furos abaixo daquilo que vinha fazendo em partidas anteriores, agarrando-se muito à bola e não a libertando na altura exacta. A defender esteve bem, mas não se incorporou no ataque como seria a sua função de médio mais avançado.
Pedro Monteiro – A sua acção a meio campo foi perdendo fulgor com o passar dos minutos. Iniciou a partida a recuperar muitas bolas e a lançar os seus companheiros, mas não se deu bem com as mudanças dos adversários. Muitos passes errados marcaram a sua exibição final.
Ribeirinho – Fez um jogo parecido com o do Quim Zé, com uma fase inicial calma, e um sufoco na fase final. Foi dos mais regulares da sua equipa, onde esteve sempre muito pendular. Faltou-lhe o seu jogo “box-to-box” para dar outra dimensão ao seu futebol.
Nuno Bento – De regresso após lesão, o avançado poucas vezes desempenhou bem o seu papel. Apesar de ter estado em dois golos da sua equipa, faltou-lhe noção dos espaços que tinha de ocupar, recuando desnecessariamente para zonas de jurisdição dos colegas. O pouco caudal ofensivo da sua equipa deve-se em parte á ausência de referência na frente, que deveria ter desempenhado. No restante, o mesmo trabalho esforçado a que nos habituou, nunca virando a cara á luta.
João Rodrigues – Igualmente de regresso após longa ausência, o João esteve discreto. Deu muitos espaços na sua zona defensiva, permitindo desmarcações nas costas, e esteve lento no tempo de passe. Tentou algumas incursões na frente, conseguindo um golo pleno de oportunidade.

Sobe e desce
Em alta
Ribeirinho - Líder desde a 2ª ronda, abanou nesta jornada, mas não caiu. Nada o parece demover da conquista do título.
Pupu – Faz da regularidade o seu principal trunfo, e passou muito perto de igualar o 1º classificado.
Hélder João – Em pezinhos de lã, não perde desde 22 de Outubro (4ª jornada) e já é 3º.
Cajó – Depois de um início comprometedor, não perde à 4 jogos.

Em queda
Miguel Oliveira – Não ganha desde 15 de Outubro (3ª jornada), altura em que era um dos líderes da tabela classificativa. Daí para cá, 4 derrotas e 2 ausências penalizam-no e colocam-no perto da linha de água.
Marco Sousa – Nos últimos 3 jogos, disputou apenas uma partida de onde saiu derrotado. Caiu para 9º lugar.
Jaime – Continua em queda acentuada em que de 12 pontos possíveis apenas fez 2, estando já ao alcance da lanterna vermelha.

Até para a semana

quinta-feira, dezembro 01, 2005

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